LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->corpus -- 31/05/2001 - 00:01 (maria da graça ferraz) |
|
|
| |
Sou este púlpito vazio
Casarão de ventos vadios
Lar de espíritos desencarnados
Tribuna livre sempre ocupada
e pronta para dar o recado
Sopros, bolhas e grãos
viajam por tantas aberturas
de várias dimensões
Portas escancaradas...
fechaduras de vidro
cheias de arranhões...
Sou esta urna de carne,
de sentidos e de razões...
Espantalho a proteger
as plantações contra
invasões dos corvos...
Sou esta sentinela
atenta, alerta ,
à guardar as janelas...
Nesta casa - corpo
subo escada balançante,
perigosa, sem escora,
com a missão de ir avante,
sempre avante - sem demora.
A vigilante solitária deste
ninho - frágil, nervoso e
também sozinho...
Portanto, não estranhem...
Peço: Não estranhem!
Minha antena parabólica
Meu chapéu de ânfora
Minha clarabóias...
Esta cimalha. Aura columbina.
E...minha estórias.
3
|
|