Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63362 )
Cartas ( 21354)
Contos (13305)
Cordel (10362)
Crônicas (22581)
Discursos (3250)
Ensaios - (10727)
Erótico (13599)
Frases (51886)
Humor (20199)
Infantil (5633)
Infanto Juvenil (4974)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141355)
Redação (3366)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1969)
Textos Religiosos/Sermões (6374)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->corpus -- 31/05/2001 - 00:01 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sou este púlpito vazio

Casarão de ventos vadios

Lar de espíritos desencarnados

Tribuna livre sempre ocupada

e pronta para dar o recado



Sopros, bolhas e grãos

viajam por tantas aberturas

de várias dimensões

Portas escancaradas...

fechaduras de vidro

cheias de arranhões...



Sou esta urna de carne,

de sentidos e de razões...

Espantalho a proteger

as plantações contra

invasões dos corvos...

Sou esta sentinela

atenta, alerta ,

à guardar as janelas...



Nesta casa - corpo

subo escada balançante,

perigosa, sem escora,

com a missão de ir avante,

sempre avante - sem demora.

A vigilante solitária deste

ninho - frágil, nervoso e

também sozinho...



Portanto, não estranhem...

Peço: Não estranhem!

Minha antena parabólica

Meu chapéu de ânfora

Minha clarabóias...

Esta cimalha. Aura columbina.

E...minha estórias.



























3













Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui