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Poesias-->entre as duas e pouco -- 31/05/2001 - 00:07 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Marcamos o encontro

para as duas horas em ponto!

Está quase no horário

combinado e - puro espanto!

Não estou pronta!

Devia estar penteada,

perfumada em lavanda,

no corpo, o vestido mais

bonito e nas orelhas, o

brinco dourado - presente

do passado...

Mas algo me prende,

rente ao chão...

Meus pés estão pesados,

lentos e desobedientes.

Não! meus pés não irão!

Foram tantas emboscadas

e alçapões e curvas fechadas...

Eles dizem-me isto,

em sapatos apertados,

com dedos de calos,

por tantos passos

equivocados...

Meus pés dizem: Vá!

Vá! Mas não vá conosco.

Não aprendeste a te amar

nem um pouco? Foram

tantos desgostos...Olhe-se,

acorda, bata em teu rosto!

Escrevo, então,o bilhete da

justificativa com as mãos

cansadas e feridas...

Mãos vazias e abertas

Garras alertas

" Desculpe-me...

Meu coração o desejava,

meus pés não....O juiz

foi a razão. O veredicto-

ó meu amor, meu querido!-

baseou-se nas mãos

que escrevem essas linhas.

Elas foram testemunhas

da acusação, guando

algemadas e sozinhas,

acenaram o adeus

imposto. O "adeus", obrigadas!"













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