Como pecador, serei disciplinado
Abusando, sem repouso, da indulgência
Não conhecendo cansaço ou clemência
Ao tomar posse do que se chamar pecado
Corpos estranhos, com quem jamais deitei
E mesmo os que já são parte da rotina
Apresentados na rede ou nas esquinas
E em toda escala possível a mim
Não haverá sono ou indisposição
Quando o desejo for o alicerce
Para a obra posta em andamento
A disciplina do pecado prevalecerá
Pois é espinha dorsal da natureza humana
Que se dobra ante o próprio ensinamento. |