A INGRATIDÃO (Poeta: Cícero Ferreira Matheus) Nesta terra que pisamos, plantaram à ingratidão... Com pressa correram e batizaram a via de contra-mão... Mas que maldade tremenda negar o cheiro do amor, da mão lançada a ajudar, deixando cair pelo caminho o sorriso que outrora desabrochou... Olhos secos de tantas lágrimas derramadas, foram invadidos por grandes rios transbordantes de benefícios recebidos... Por que será que raizaram à ingratidão? O que acontece dentro de um peito que recebe tanto amor e paga com o esquecimento do que fizeram a si? Será que o amor, a decência, a humildade, a caridade, o sentimento de irmandade e de lealdade perderam a validade? A Ingratidão não tem cor nem cheiro, Não tem roupa limpa nem suja, não tem face, simplesmente faz morada nos corações que se perderam no caminho deixando a lealdade para trás. Pois é, o lenço branco perdeu sua cor, desbotou, e amargarmente sujo de suor, perdeu-se dentro da escuridão do quarto fechado. A Ingratidão chega e vem de diversos corações.... Basta, basta, basta, ó maldosa ingratidao... Meu coração é grande, mas a indiferença cansa, machuca, faz doer... Estou aqui para combate-la!!! Ó indomável ingratidão!!!!!
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