Que tenho eu contigo,
lixo mortal
Que me busca em troca
de favores ou do paraíso
Os mesmos pelos quais
me tomam como amigo
Para dar sentido à
sua existência banal
Como os que buscam o
caminho mais rápido
E se entregam sem
pensar a meu irmão mais velho
Buscam apenas a
exaltação do próprio ego
Tornando o que é
insignificante algo mágico
Buscarão se salvar às
custas de meu sangue
Assim como fazem
todos os bajuladores
Que passam a vida a
santificar o estelionato
Mas não encontrarão
trono algum no final
E não se sentarão à
direita de qualquer Deus
Cujo evangelho já os
nomeou bastardos. |