Ninguém, senão a
angústia, estenderá
A mão como oferta de
amizade
Que se tornará eterna
lealdade
Corrente que o tempo
não quebrará
Toda década conhecerá
sua morte
E os vermes comerão
sua carcaça
Antes do dia em que
se desfaça
A união celebrada com
a triste sorte
Como que em lua de
mel interminável
Suas mãos te terão
incansavelmente
Gerando novos níveis
de intensidade
Em seus olhos, só o
sofrimento
E, no dela, apenas
sua natureza
Que jamais vê como
maldade. |