Os
rostos são novos, a esperança é a mesma
Tímida
e subnutrida, talvez preguiçosa
Mas
sempre vista como bela e vitoriosa
Como
a dor mais antiga é também a mais fresca
Promessas
se firmam, qual a mais bela casa
Cujo
alicerce já não mais existe
E
que nem ao menor sopro resiste
Ofertada
a juntar-se a tudo que é nada
Uma
delas, porém, não tarda a se cumprir
Quando
todo calor existente cessa
E
saudade alguma volta a ser sentida
A
ironia é tamanha que passo a sorrir
Ao
ser decretado que nada mais impeça
Que
minha alma enfim se faça partida. |