Miserável, sozinho,
angustiado até o osso
E com estórias de
amor de sobra pra contar
Em todas elas, uma
mulher ímpar
Por quem se iria do
céu ao fundo do poço
Sem pudor algum ou
ética a seguir
Salvo aquilo que agradasse
aos dois
Horas passaram e o
sorriso não se foi
E, ao seu lado,
sequer pensava em partir
Cada beijo, uma dose
de felicidade
Que se prolongaria
por algum tempo
Até voltar a ser só
apatia
Os pés voltariam a
andar sobre o chão
Qual injeção cruel de
realidade
Aplicada sem piedade
ou simpatia. |