Até que ponto te
seduz a mentira
E te faz crer que sou
o acusador de sua alma
Sendo que em momento
algum me acalma
Ser mesmo pai adotivo
de suas fantasias
Que importância me
teria importunar
Quem é desprovido de
qualquer beleza
E cuja existência se
resume à tristeza
Que lhes traz alegria
em espalhar
Assumiria com prazer
a autoria
De cada chaga que te
consumisse
Se pior que isso não
estivesse por vir
Pois sua existência é
a náusea do mundo
Que só esboçará um
sorriso sincero
Quando os seus
deixarem de existir. |