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Poesias-->Ninfa do jângal -- 02/12/1999 - 09:26 (Eduardo Gomes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Meus olhos vagueiam num vôo tardio

sobre o jângal.

Todos os sonhos são exeqüíveis,

porque possuem dentes e unhas

e se moldam à realidade daqui.

Eu grito,

um grito opulento,

cotidiano,

grito por você,

ninfa do jângal

e quem me responde

é o letárgico anhagüera

através das furnas do vale,

justamente agora,

que dorme o meu lado anafrodita.

a ampulheta

marca ao inverso.

Todos os desejos

são exeqüíveis.

Sou polígamo

e responsável pela polinização

do jângal.

Os demônios da mata tentam

me impedir

e você,

ninfa,

vagueia num vôo tardio

enquanto entro em extase.
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