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Poesias-->luzes.cor.ação -- 03/06/2001 - 00:04 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Será que o soltei

para despistar o inimigo

como o polvo, ao ser perseguido

lança a tinta que turva a água

e facilita a fuga?



Será que o enterrei

como o pirata da perna-de-pau

o faz com seu tesouro?

Ou, será que foi enterrado

como o osso desejado do cão-

às pressas e na superfície?

Ou, como o prematuro

bastardo acompanhado

pelo choro assustado da

mãe-criança na clandestinidade?



Será que foi ferido

quando em meio a batalha

inocente e desprotegido

ofereceu as costas ao traidor

e sentiu a dor da lança

atravessando as entranhas?

Será que o sequestraram

e ele está lá, no sujo catre,

aguardando que pague seu resgate?



Ou, será que o roubaram

quando dormia o sono do cansaço...

Se é assim, deve estar suspenso

pela mão do encapuzado

como o índio o faz com o escalpo

do derrotado.



Será que incompreendido

censurado e maltratado

está morto e igual zumbi

fica vagando por aí

assombrando

meu quarto de dormir?

Será que a carne cansada

do aço, em conspiração,

abandonou o corpo do cyborg

sem piedade

ou consternação?



Será que entrei em eclipse

e ele aguarda a vez

de reaparacer fortalecido?

Permanece em lembranças

de infância - tempos idos

onde se acreditava

Era fácil acreditar!

que se podia ser feliz

sem ele...



Nos retratos. Nas linhas da mão.

No raio-x. Nos espelhos.

Na sombra . Apenas recordação...

Sumiu - Esta é minha desdita

Sumiu- sem deixar um

bilhete de despedida

Nos classificados

e desclassificados

desta vida

há anúncio e out-door:

Quem achar o que me fiz ou

o que deixei que me fizessem

devolvam...Por favor...devolvam























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