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Poesias-->SÃO BOANERGES - mensagem caligráfica - Saes - Elucidário -- 02/07/2020 - 12:43 (Boanerges Saes de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

SÃO BOANERGES - mensagem caligráfica - Saes

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SÃO BOANERGES - mensagem caligráfica - Saes - Características e Elucidário

CARACTERÍSTICAS:

a. CALIGRÁFICAS: Exercício caligráfico executado em papel branco, modelo A4, impresso em pautas horizontais, espaçadas de seis em seis linhas, próprio para o tipo de caligrafia, Gótica Alemã associada com o nome do autor e data, na Comercial Inglesa, tinta Nankin na cor preta, pena nº 2 chata, caneta de pau. Tempo aproximado para feitio foi de 45 minutos.

b. FINALIDADES:

b.1 Intuitivamente é para tecer um tema que relacionasse o nome do autor, sua parcial origem, sua repercussão nas atividades sociais, principalmente nas fases escolares iniciais, aonde gravou diversos eventos de chacota e pronúncias errôneas, perguntas piadistas , causando preocupações com o nome em virtude de constantes indagações, até idade de conhecimento com mais profundidade da filosofia de vida, tudo para espantar o trato de como se o autor fosse um nominado extraterrestre.

b.2 Demonstrar, a princípio para próprio ser e depois para àqueles "incompressíveis desequilibrados sociais" que a letra do autor melhorara e no nome dele caberia uma estória e historia montada nos idos do nosso Mestre Jesus.

b.3 Fazer refletir nos que o cercam que mais vale o sumo do alimento do que a forma, de nada serve linda caligrafia se o conteúdo gera desamor, mal exemplo.

b.4 Legar no plano existencial, denominando-o ficticiosamente de "São" mas claramente gravando nas gerações seguintes, diretamente, seu nome, no filho e este no filho neto, e os três, por hora, orgulham-se de ter um nome com amplo histórico, como se lerá no Elucidário.

ELUCIDÁRIO:

(1) SÃO BOANERGES - mensagem caligráfica - Saes - Características e Elucidário

Tema com a palavra "São" fictícia, somente o autor se denomina de santo nome, pois quer demonstrar o quanto é auto devoto do nome que idolatra. Observa que quem faz o ser são as obras e não o nome, mas se o portador não perceber que é ele mesmo seu próprio algoz quando simplesmente não adota postura responsável para o caminho da sua eterna Vida, as sombras terão dificuldades de abandoná-lo e seguidamente aflorarão bifurcações de duvidosas colheitas.

(2) Querido como poeta e tocador de lira,

Lindas poesias compunha e nas redondezas de seu meio, contentava os que apreciavam o colóquio palavreado, enobrecendo mentes e fazendo soar sua lira com toques que sua genitora o ensinou.

(3) Viveu na Galileia na época do Mestre Jesus,

Na escrita caligráfica não foi obedecida a ordem cronológica dos acontecimentos e justamente por tratar-se de um exercício, aonde se fazia vez a sentença distribuída e a ideia formada, foi o autor gravando sem rascunhar nada, sem renovar conceitos, mas colocando tijolinhos literários na obra, independente dos espaços de raciocínios para o fim que fosse, mas se o acaso não tem nexo, então que cada leitor interprete do melhor ângulo que sua visão aceitar, enfim, provavelmente o autor jamais quis ser inteligência egoísta que deseja transformar os úteis conceitos somente a seu favor.

Não foi observado, até a fase evolutiva que a Humanidade se encontra, um ser ter o poder de modificar outro ser, totalmente ao seu gosto, isto não foi Permitido, ainda bem! Não seríamos Individualidades e no mérito de cada ação não seríamos os responsáveis.

Assim, somente está informado que é um personagem que existiu no mesmo período da vinda do Mestre Jesus, atentando para o costumes dos povos e reis.

(4) Cortejou Maria Madalena e a osculou na face,

Certa vez, o poeta apaixonado e tocador de lira, dirigiu-se à morada de sua amada com objetivo de mais uma vez enamorá-la por meio de seu canto e versos, aproximou-se do sobrado e lá de baixo, iniciou sua serenata. Ela, Maria Madalena ou Maria de Magdala, que já o conhecia pelas suas poesias e andanças nos arredores, bem como em outros suaves encontros auditivos que ele, o Boanerges, apelidado de Cisne da Galileia, proporcionava a amada, ouviu aquela voz que lembrava a maciez duma pétala e a levava a sentir o aroma da flor que mais apreciava, deixou entrar pela janela as notas que sua lira emitia e a voz que fazia o complementar da apaixonada fonte.

Foram quatorze estrofes extraídas de um coração alquebrado e cheio de esperanças na conquista daquela mulher de seus sonhos, as quais a seguir, serão grafadas:

"CAPÍTULO III O FILHO DO TROVÃO" (Livro: O Mártir do Gólgota, de Henrique Perez Escrich"

Madalena, ficando só, encaminhava-se para a sala do

banho, seguida da sua donzela favorita, rindo-se como uma

doida da esperança dos amantes. Ao sair do banho

perfumava o cabelo com essência de rosmaninho, e vestindo-se

com luxo deslumbrante dirigia-se a um pequeno camarim,

onde resplandecia o luxo dos gregos. Naquele camarim havia

uma pequena mesa de mármore com a ceia servida. Uma

lâmpada egípcia, em forma de esfinge, alumiava a habitação.

Cômodos divãs de seda azul rodeavam as paredes. Um leito

de marfim coberto com um conopeo (cortinado de seda)

servia de sobrecéu aos moles almofadões de seda cor de

romã.

Este camarim tinha uma janela que dava para o campo.

A lua penetrava por ela, ao mesmo tempo que os perfumes

inebriantes que exalavam os braseiros saiam ao seu encontro.

Madalena, voluptuosamente reclinada na sua mole cama,com os olhos fitos nas molduras do teto, parecia esperar alguma coisa.

Assim decorreram duas horas: a donzela, imóvel junto

da janela; Madalena, recostada no leito. Por fim ouviu-se

junto de janela ruído de passos que se detinham; depois no

alto do castelo uma voz, que disse:

- Guardai as flechas!

Estas palavras foram repetidas por três vezes, mas por

uma vez diferente que se ia perdendo no espaço. Madalena

sentou-se, e um sorriso de indefinível prazer lhe assomou aos

formosos lábios. A donzela, caminhando um passo para a sua

senhora, parecia esperar. Madalena, fez-lhe um sinal com a

mão e foi sentar-se no divã, perto da janela.

Pouco depois ouvia-se no meio do campo o som

melodioso duma lira que tocava uma música.

Aquelas notas, que, no meio do silêncio da noite, subiam à janela de Madalena impregnadas com o perfume religioso dos campos,

tinham uma melancolia que enchia de doce harmonia o

aposento, levantando um eco amoroso no fundo da alma.

Madalena fechou os formosos olhos como se quisesse

recolher melhor aquelas harmoniosas notas, e murmurou em

voz baixa estas palavras:

- Ah! Boanerges! Tu tocas lira como Terpandro e

Enpédocles; mas eu tenho o fogo de Cleópatra nos olhos e a

sedução de Betsabé nos lábios.

Apenas Madalena disse estas palavras, a lira cessou

por um momento, e uma voz fresca e varonil cantou lindas

estrofes.

" Canto do filho do trovão, de Boanerges à Madalena"

Nasci no cume duma montanha

Vibrando o raio devastador;

Cresci no fundo duma cabana,

Hoje sou homem... morro de amor.

Do trovão filho me apelidaram,

Pois noite horrível me viu nascer;

Alimentaram feros bandidos

A desditosa que me deu o ser.

As minhas penas a pobre chora;

E quando tenta acalmar meu mal,

Diz-me chorando: << Por tuas veias

Corre em torrentes sangue real >>.

Mas se à janela não apareces,

Luz do Oriente, cândida flor,

Contra teus muros verás em breve,

Quebrada a lira, morto o cantor.

Apenas se extinguiu o último acento do noturno canto

no espaço Madalena fez sinal à donzela e, esta tirando dum

pequeno armário, feito no pedestal duma estátua de Adônis,

uma escada de seda, prendeu-a fortemente à janela, e deixou-

a cair depois, para a parte de fora. Depois olhou para sua

ama.

- Vai-te, lhe disse Madalena.

A donzela obedeceu.

Um momento depois entrava um

homem pela janela. Teria vinte anos. Era formoso, ainda que

de feições um pouco efeminadas.

Vestia uma túnica curta até o joelho duma fazenda de lã

escura, atada na cinta por um cinturão de couro, de que

pendiam dois objetos: ao lado esquerdo um largo punhal de

Damasco; e ao lado direito uma flauta pequena, de metal, de

três buracos.

Quando saltou pela janela, tinha a cabeça

descoberta, e na mão um barrete de pele de raposa que

terminava em ponta. Pelas pernas enrolavam-se-lhe umas

correias de pele de cabrito, e seus pés calçavam umas

sandálias bastante toscas. Pendente das espaldas, como se

fosse aljava dum caçador índio, levava uma pequena lira

perfeitamente colocada dentro duma saca de tela.

Este homem, a quem chamaremos desde agora

Boanerges (filho do Trovão), era um desses cantores

ambulantes que se alugam para os banquetes e enterros, cujas

melodias tocadas tanto serviam para o prazer como para a

dor.

Quando Boanerges saltou pela janela, depois de

recolher a escada que lhe tinha servido para subir até ao

aposento, foi ajoelhar-se aos pés de Madalena e esta,

estendendo-lhe a mão, deixou que o noturno cantor

imprimisse nela um beijo.

- Boas noites, meu querido Boanerges, boas noites, meu

querido mestre, lhe disse a senhora de Mágdalo com

dulcíssimo acento. Não era necessário que houvesse cantado

a última estrofe ameaçando-me com a morte para que eu te

abrisse a minha janela. O Deus de Jacob não permitia que eu seja nunca a causa da morte do melhor tocador de lira das doze tribos , do meu bom mestre, a quem o divino Apolo colocaria sem vacilar , se o ouvisse, o sistro com a cigarra na mão e o rouxinol na cabeça."

"El Mártir del Gólgota, 1: tradiciones de Oriente

Por Enrique Pérez Escrich"

5) Foi criado junto ao bando de Dimas, " o bom ladrão " ,

A mãe de Boanerges, era a escrava Enoe ou escrava Isaura, enamorou Antípatro, príncipe filho do rei Herodes. Fugiu e foi acolhida por Dimas, o bom ladrão. Trabalhou de cozinheira para ele e seus grupo, enquanto aguardava o nascimento de seu filho. O rei não sabia que ela fugira, mas que não poderia viver porque não tinha sangue azul e mistura com o sangue dele por intermédio do filho, neto dele que carregara. Ficou escondida até que numa noite de tempestade, Dimas havia ido a cidade para angariar abastecimento para o grupo, nessa noite com muitos raios, trovões, nasceu o filho dela, que os componentes do bando de Dimas resolveram chamá-lo de filho do trovão devido a noite que nascera. A criança cresceu, a mãe dele o ensinou a tocar lira, foi protegido pelo bando e chegou a adolescência. Saia nas redondezas para ganhar uns trocados nas festas ou funerais que participava a convite e pago para tocar a lira e cantar melodias próprias para cada evento. Surge o cognome de " O Cisne da Galileia".

Aos vinte anos está apaixonado pela bela Maria de Magdala a Maria Madalena, e numa noite aonde ele se aprontava para ir visitar a amada, a mãe revela para ele que era filho de um príncipe e conta a verdade a ele, dizendo-lhe sobre a morte do pai a mando do rei Herodes.

(6) Filho da escrava Isaura e Antípatro, é neto de rei!

Esse fato foi levado ao conhecimento da Madalena naquela noite que ele cantou as estrofes dizendo na janela à amada que se ela não deixasse ele subir e ir à ela, pela manhã iria ver morto o cantor e a lira espedaçada atirada ao muro, tal era o amor que nutria por aquela que ele se apaixonara. Conseguiu subir pela escada feita de lenços de cetim, adentrou o ambiente, foi beijado na testa por ela, trocaram carinhos eloquentes, muitos elogios de ambos, unidos ao pé da cama, ele acariciando os pés dela e ela ouvindo a canção que encomendara para ele, falando sobre o que o povo falava dela, do comportamento e dela sair com rosto as vistas, diferente dos costumes, provocando os maridos e outros homens, segundo o que falavam. Foi quando Boanerges, após ganhar uma taça de ouro dela e consumir o conteúdo junto dela, inicio um canto que tecia nas palavras inda mais elogios da cabeça ao pés e o que ele, poeta, achava do perfil dela para com o povo, foram só elevação da beleza, dos gestos, do louro cabelo, enquanto ela acariciava também seus cabelos que parecia fios d'ouro.

(7) Herodes ordena o assassinato do filho, sangue cruzado!

Antípatro era jovem com feições afeminadas e sua mãe, uma das mulheres de Herodes, não era benquista pelo rei e assim também o filho. Furioso por saber que o filho havia enamorado a escrava, ordenou que seus guardas os matassem. Numa armadilha para o filho, este recebeu um cesto de presente e ao abrí-lo, lá enfiou a mão e foi picado por cobra de veneno mortal.

(8) Boanerges Saes de Oliveira

Nome completo do autor da mensagem caligráfica.

(9) 2.9.05 . 21.45 h

Data e hora do término da arte escrita, tida com mensagem, exercício caligráfico, com conteúdo histórico exaltando o nome do autor.

Boanerges Saes de Oliveira

03.06.2020 - 18.10 h

Brooklin Paulista . São Paulo . SP . Brasil.

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