Monotonia
Esta monotonia dominante
Queria exaurir-me, também,
Foi a poesia, certamente,
Que retirou-me de refém
Esta pandemia afligente
Enclausura a humanidade
Faz do povo delinquente
E, o vai ceifando à vontade
O povo não tem defesa
Fica à mercê desse mal,
É invisível com certeza
Insondável e abissal
Inesperado e enganoso
Cruel e atormentador
É um mal silencioso
Que nos causa grande dor
É algo abominável
Dos males, ele é o pior
Sem vacina é lamentável
Por isso, é tão devastador
Não há como combatê-lo
Na contextura atual
Só quando puder vencê-lo
A vida volta ao normal !
15-06-2020
Armando A. C. Garcia
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