Fora do corpo sentado na esquina do negro chão frio
um azul em forma de penumbra apresenta
tais demônios chegando de encontro a uma alma mórbida
em uma fila lapides cinzentas.
Tantos sonhos mortos no mar da estrada
um caminho vazio
e com medo de todas as palavras
as ditas e as não ditas
placas transitais ditam os caminhos sem nada apontar
O ontem refletido no hoje e o amanhã que nos vem como absurdo
Só havendo imagens pinchada nos muros
de uma solidão desenfreada.
carne de nós batida e comprimida
se faz maçante no massacre fingido de nossos olhos
nós fazendo intérpretes de uma peça e não exigir misericórdia
sobre os seus valores.
A quem digo que em um preço a preço
e em uma corda um cordel
experenciando em um mundo com réus vendidos
para juízes fadados ao fracasso
me deixem pelo a menos um bocado
de orgulho e de paz.
13/07/2020 14:47
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