AGORA
Algum sujeito de papelão
tirou a aventura
fechou portas
deixou-nos pasmos
estamos como barcos sem remo
o lago parado
e nós…
Sombra de ser
com voz de poder
arranca sem tirar espinhos
e faz uns buracos no chão
manda que entremos neles
e ainda curte o som
Creio que estou dormindo
não tenho como sair
pesadelo maior que o sim
arrasto com outros
tempo e voz
O cara é cheio de tinos
modernismos sinistros
aparencias fashion
tiros no pé
e nós sem remos
Quero voltar
a contar estrelas
brincar comigo
virando a esquina
falar contigo
sem precisão
quero o País,
ele não.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|