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Poesias-->trindade -- 03/06/2001 - 23:40 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Existem em mim três mulheres

A mulher que acho que sou

A mulher que acham que sou

A mulher que realmente sou



Convivem entre si na maior confusão

e briga de mulher é fogo!

Rasgam vestidos . Serpenteiam pelo chão.

A mulher que sou é a que mais apanha

leva sopapo até no pé do ouvido

expõe a cara judiada cheia de manha

A mulher que acham que sou é a mais corajosa

bate nas outras duas sem o mínimo remorso

A mulher que realmente sou

aparta o fuzuê , tenta conciliar as diferenças

lembra que todas têm a mesma marca de nascença



A mulher que não sou vive a sorrir dessas três...



Existem em mim três mulheres

A mulher que acho que sou

A mulher que outros acham que sou

A mulher que realmente sou



A verdadeira é a raiz, as duas restantes

são brotos independentes e excedentes

A mulher que acho que sou

resfria-se facilmente , é invertebrada,

um vegetal. Gosta de fragâncias delicadas

e de lavar a roupa suja de seus varais

A mulher que acham que sou

Vive de jóias e de casaco de vicunha

nutre-se de carne vermelha

Sofre dores na coluna e nos intestinos,

Possui garras. É quase um felino.

A mulher que realmente sou

usa brim e túnica branca

come doces sem desperdício

Às vezes perde a razão - o juízo

Lembra um mineral: turmalina



Uma é gaúcha .; outra, carioca .;

a última pantaneira

Há a pretensa social novidadeira

A caipira noitibó

E a bugra metida a besta

que usa carro como cipó

Uma , é vivípara

Outra, é estéril

A última choca ovos das outras



A mulher que não sou infelizmente

feliz entes

acabou morrendo de tanto rir



A







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