VIDA E MORTE NO TERREIRO
Poeta Andarilho
De repente... um mundo novo em nossa frente!
Como ovinos confinados em aprisco
As famílias na prisão do imaginário risco
Pobres reféns dum diminuto agente!
A nossa vida, com liberdade em confisco,
Que numa espécie de arresto, simplesmente,
Separou Pai, Filho, Neto e qualquer parente,
Na mesma intensidade dum corisco!
No amálgama de medo com insanidade,
Trincaram até a base da fraternidade,
Sob o azo de estado de emergência!
Que volte logo aquele mundo aventureiro,
Onde a vida e a morte brincam no terreiro,
Sem deixar a Humanidade na indigência!
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