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Poesias-->atlas mundi -- 06/06/2001 - 23:52 (maria da graça ferraz) |
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Meu mapa traz a forma de esfinge
Recortes de vários mundos
Incertos pontos cardeais
Desertos de medo, Desamor profundo.
Crespos e dentados, meus litorais
são como serras no pau da curvatura
Meu atlas não leva assinatura.
O sol nasce no ocidente - sinuca!
Sou uma construção de linhas
A junção de infinitos pontos
Um país feito de ilhas
Minha cartografia traça esta
estranha e perigosa geografia:
Relevos e escavações
Crateras e galerias
Abismos e vulcões
Condutos - vielas apertadas
cheias de ventos abandonados
tão vadios - cheios de lamento!
Sou a figura impressionista
só revelada de longe no escuro .;
de perto,grudo e confundo
com a paisagem.Sou horizonte.
Para medir minhas distâncias
exijo compasso no meu umbigo
Referência que nasceu comigo
Sou círculo.bola. Espaço
da substância em meus traços
Deus joga bilhar...
Encaçapa as raças - sete bolas
Dança de cirandas em laços
pela imensidão do infinito
Esferas, Astros, Ovos,
esporos,núcleos, grãos...
O universo é um jardim
Sou um pedaçinho ínfimo
deste grande mapa...Uma marquete!
Marionete- malabarista
de bolas...Artista! Cientista!
Figurinista e manequim de mim...
Cristal de sal na ilusão sem fim
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