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Poesias-->Alfazema -- 07/06/2001 - 21:51 (Nilto Maciel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ALFAZEMA



Nilto Maciel



Ai que vontade de infeliz sentir-me

e escrever elegias para flauta.

Mas sinto apenas um fiapo cinza,

um inefável fio de tristeza

teimosamente preso nos meus olhos.

Veio nas asas de travesso vento,

que o raptou da cabeleira solta

de moça distraída na janela.

E essa tristeza tão pequena e débil

tem cheiro de alfazema e de passado.



Não, não me basta essa melancolia,

eu quero é me sentir vassalo dela

&
61485.; da augusta desventura, da desgraça.

Mas não precisa ser tragédia

de versos longos, versos abundantes.

E nem chorar, me lamentar preciso,

nem ter vontade de morrer tão cedo.

Basta uma dor que doa de verdade,

dessas de todo dia e toda noite.

Pequena dor que dê-me inspiração

para fazer poema lamentoso,

talvez soneto à moda antiga, belo.

E o nunca proferido nome dela

pronunciar com arte, metro e rima.

Um nome que tem cheiro de alfazema

e esconde uns olhos de elegia e amor.

Talvez a dona do fiapo triste

que o vento buliçoso me ofertou.





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