PORQUE SEI
Não sei se te dou
um obrigado como bala
ou um adeus como asa.
Vamos ver: é claro?
Ou turvo como papel.
Não sei o que é.
Teu caminho estranho
obriga a pisar de lado.
Sei que vou me ferir.
Não levo lanterna
água
abrigo…
Você tem luz na figura
parece que tudo é por mim.
E sei do bastidor com solidão.
Então eu quase te peço
um favor:
se eu sair, abre-me a porta para ir.
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