Poema de Algo (amor..?)
Creio que você não vem por aqui
mas trago teu nome gravado
como perfume de tannat
bouquet uruguaio inevitável.
É que roubastes tantos sentidos
músicas e abrigos
que não tenho como evitar
falar contigo.
É quase inverno
e meu mediastino louco
quase inóspito para mim
grita você por todos os poros
“entonces”... posso dizer
o que te diria sem censura
como conversamos, em êxtase
com o cálice de vinho...
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