O soneto
Félix Maier
Forma poética, sublime e bela,
Que encerra em si a magia da escrita,
Encanto na calmaria e na procela,
Com metro e rima, poesia infinita.
Quatro estrofes, forma tão definida,
Decassílabos que fluem em harmonia,
Em cada palavra um convite à vida,
Em cada verso a alma se extasia.
Rimas dançam, a história é contada,
No quarteto o cenário se desfia,
Com vagar uma trama é desvelada.
No terceto o desfecho vai raiar
A síntese da dor ou da alegria,
Em verso doce a lira vai sonar.
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