Você. Tudo e nada.
Às vezes mostras uns caminhos
e nada sei , ou quase,de teus baús.
Creio que esquecestes
o lugar das chaves…
Não importa: são teus.
Isso, eu sei.
Tuas insinuações
ambiguas e delicadas
oferecem flores
e também
deixam-me só.
Mas sei que não...
Porque sim : sabes tocar
com tuas palavras
minhas artérias
e com teus olhos
minha mirada.
Depois, não sei de nada.
E logo eu
meio perdida...
O tabuleiro, peças de jogo.
Talvez sem jogo
encontre tudo
e de repente: não tenho nada.
(Mas sei que não!)
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