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Poesias-->raízes -- 10/06/2001 - 22:05 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou esta mulher-

corpo sólido de

jacarandá...

olho de jabuticaba

e apoio de jequitibá

As ramagens

são refúgios

do sabiá e do

canarinho da terra.

Meus galhos

retorcidos, iguais serra,

são malcurados

umbigos- abertos

e florados ao sol.

Minhas raízes não

se fixam ao chão

infeliz...

São artelhos

do pássaro

Lázaro -

apontadas ao céu,

pedindo a

ressuscitação...

Sou de espécie

valente

resistente

venço qualquer

estação...

Madeira de lei-

cabelereira

em cipós, onde

dorme o curió,

papel e violino.

Onde meninos

buscam sombras

e peregrinos,

o descando da busca.

Trago tatuagem

desenhada a canivete

pelos namorados:

O coração do amor.

Nino flores,

acalanto frutos,

na genealogia

de árvore madura,

que tudo resiste

e insiste

na fotossíntese

de alhos e bugalhos.

Sou esta árvore-

pau para toda obra!

Quebradora de galhos!





































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