Quérulo e descontente (soneto)
A alma a quem um dia confiaste
Teu amor e carinho eternamente,
Segue trilho diferente que pensaste
Enquanto tu, quérulo e descontente
Se possui-la, um dia acreditaste
A asa da pretensão, pra ti secou,
Se no abismo, abissal a lançaste
Jamais, a ti seu amor retornou
No deserto de idéias denegridas
Tenebroso oceano enfurecido
Vagas se levantam sacudidas
Em meio à solidão que te consome
Por não teres do teu seio sacudido
Aquela que jurou, usar teu nome.
29/08/2023 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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