À tua porta...
Desvendado o teu encanto
Na noite de solidão
O riso desfez-se em pranto
Maltratou meu coração
Não negues tua saudade
Que desponta a cada dia
Doirando a mocidade
E o prado, em noite fria
Fui abrigar-me à tua porta
Cheio de amor e esperança,
Tu, co’alma semimorta
Não tiveste confiança.
Com a alma em destroços
Eu saí, da tua porta
E nesse tremendo fosso
Num frio que tudo corta
Carreguei minha carcaça
Não sei, se com vida ou morta
E para minha desgraça
Eu morri, à tua porta !
São Paulo, 15/04/2023 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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