São filhas de ninguém !
A saudade e a lembrança
Que são filhas de ninguém,
Por sua consemelhança
De exigir, estão muito aquém
Apoderam-se das mentes,
E sossego não lhes dão
Na alma estão latentes,
Estremecem o coração
Essa dupla, dobradinha
É perigosa e secreta
Quer de dia, ou à noitinha,
Sempre encontram, a porta aberta !
03/01/2023 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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