Socorre quem nada tem
O pão que sobra na tua mesa
Faz falta, na de alguém
Não deixes pela avareza
De socorrer, quem nada tem
O destino é inclemente
Dias tristes e langor,
Para o pobre indigente
Que campeia a sua dor
Quando o infortúnio impera
Leva o homem à penúria
Sua feição degenera
E até, parece espúria
Porque sempre a desventura
Lança em riste a desdita
Na mais pobre criatura
O óbvio que Deus permita
Sorve o fel do desencanto
De porta em porta a pedir,
O sereno é seu manto
Porque o não tem, pra cobrir
Passa fome, passa frio
Um copo de água, não tem
Sua vida é um vazio,
Sua amargura o desdém !
Infelicidade premente
Ronda a pobre criatura
De angústia consumida
Ao peso de sua agrura !
São Paulo, 18/10/2022 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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