Creio em mim mesmo, todo mentiroso;
Criador da propina e da rapina:
E do desvio de verbas, meu único filho e senhor,
Que foi concebido pelo poder do engodo,
E nasceu da virgem mentira.
Padeço sob os meus delatores,
Mas, nunca fui morto nem derrotado;
Desci a mansão dos corruptos,
Mas, subirei ao poder na próxima eleição,
E estarei num alto posto, todo-poderoso!
De onde hei de julgar os meus desafetos.
Creio no meu espírito pilantra,
Na Santa Política Caótica,
Na não punição dos culpados,
Na reincidência dos crimes,
No desvio de verbas,
E na Propina eterna!
Amém!
|