LEGENDAS |
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Poesias-->Menstruação -- 15/06/2001 - 19:22 (Alberto D. P. do Carmo) |
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Desce, minha querida, sangue doce do meu amor
Desce, que ela não pode sofrer jamais
Faz doer, mas faz doer em mim esse caminho acumulado
Desce logo, não espera mais...
Que ela não pode desesperar...
Desce, molha todos os tapetes...
Desce, que eu te rezo
Interrompe esse suspense
Deixa essa vontade de frutificar
Deixa ao futuro, esquece o presente
Desce rápida, faz teu fluxo, vem caudalosa
Mas não faz doer nela, que ela de mim é preciosa
Traz teu ciclo, traz teu leite feminino
Mas não demora, que já nem sei mais o que rimo
Vem, aceita minha reza...
Vem, que ela te dará um sorriso...
E por tão lapidado presente
Eu, que sou tão pobre de rimas
Seria do universo o verso mais contente!
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