Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63214 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10671)
Erótico (13592)
Frases (51732)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141303)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ALQUIMIA -- 16/06/2001 - 08:24 (o poeta descalço) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando à véspera o horizonte

assume do crepúscolo tons e

cores, e trépidas criaturas no

bosque ligeiras procuram

abrigo ao relento,

surge selênica a virgem

e generosa dispensa

os poderes secretos

do firmamento.



É a hora propícia…

álacre abraso o

literário fornilho,

derramo a palavra,

entorno os fonemas,

me apronto a forjar

um novo poema.

Mais uma vez afio

meu talento: atiço

o alquímico fogo,

e invoco de Horus auxílio

no instante crucial

do transmudamento.



Relutante o atanor emite

um rangido (o negro dragão não quer

ser vencido): a sonora mistura

-trocista- me arrosta.

Sílabas estridentes

versos enganadeiros

do fervente cadinho

qual chispas mordentes

em volta se atiram.

Ásperas notas dissoantes e

foscas melindram meu sensível

ouvido e, às revoadas,

quase me desanimam.



Nesse épico momento

não diserto a dramática luta:

sou pertinaz e experiente

alquimista!

Com filosófico fermento

abrado a mixórdia, domestico

a biruta, e quando o atanor

parece explodir

desabrocha o poema,

meu suave elixir.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui