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Poesias-->desfolhar -- 05/07/2001 - 02:43 (maria da graça ferraz) |
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Folha cai
Folha brota
Retira-se luvas
Coloca-se anéis
Galho nasce
Galho quebra
Roupa suja
se lava na toca
do pica-pau.
Manequim
de árvore
é berimbau
Vento sopra
a única corda
no ouvido
do passarinho.
Um olho meu vai
Um olho meu vem
Despem e vestem
imagens-
alternados.
E, num golpe
de vista -
machado
naturalista-
derruba
palavra
" árvore"
E, a cerrar
de vista,
corta
certeira,
a dita
"madeira"
Refloresto
o vazio
do objetivo
Estabeleço
diálogo
definitivo
comigo
mesma
Me invento
perspectivas
Me planto
Me semeio
Me colho
em narrativas
imprevistas
como esta
É...acho
que sou poeta!
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