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Poesias-->Inspiração -- 12/07/2001 - 15:45 (ANTONIO ELSON RODRIGUES SIQUEIRA) |
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Amor
Uma vez ao olhar-vos feri-me de morte,
Que a paixão, sem licença, assolou-me a alma
Fazendo-me cair prosternado e sem rogos
Miserável poeta, sem pena, sem sorte.
Amor
Eis-me aqui colhendo alguns raios da lua
Que os colhe do sol, fazendo-se reflexo
Tal qual meu coração face à vossa existência
Luz que inspira e preenche cada um destes versos.
Amor
Querendo-vos mostrar quão belo é o horizonte
Que se me avista a cada instante de vagar
Desenhei com palavras doces e encantadas
Estrelas a sorrir após vos ver passar.
Amor
Soubésseis o que há por sob o pedestal
Tão logo desceríeis, amada distante,
E ao ouvir-me recitar do amor as escrituras
Não mais retornaríeis ao claustro, às escuras.
Amor
Eu vos acompanhava de perto e em silêncio.
Pairavam, eu sabia, sobre mim vossas mãos.
Com lágrimas no olhar dizia, se indagado
Que eu só para louvar-vos mais viver queria.
Amor
Encenei no teatro das vãs utopias
lancinante monólogo de um sonhador
Em presença da morte, que assaz comovida
Recolheu seu cajado... e esqueceu-se de mim.
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