| 
 
   
  
				| LEGENDAS |  
				| ( 
					 * )- 
					Texto com Registro de Direito Autoral ) |  
				| ( 
					 ! )- 
					Texto com Comentários  |  
 
  
  
 |     |  
   
 
	|
 | Poesias-->MORGUE -- 17/07/2001 - 15:59 (Elpídio de Toledo)  | 
	
	 | 
	
	 |  
 |  |   
De: Rilke
  Tradução de Elpídio de Toledo, depois da
  orientação de José Pedro Antunes sobre a primeira
  estrofe.
   
 
 
  MORGUE
 
 
  Ali prostrados, como se acordados, prontos
  Para um enredo a inventar, mais tarde,
  Que saiba como reconciliá-los num só fio
  E uni-los neste frio.
 
 
  Pois isso é tudo por enquanto, como sem último capítulo	
  Que tipo de nome deveria achar  no dicionário?
  Enfastiada	 	
  Lavou os contornos da sua boca
 
 
  Ele não foi embora.;  ele apenas se esmerou 	
  A barba, embora um pouco mais espessa
  Ainda estava qual a melhor do tutor
 
 
  Só para os olhares fixos não repugnar	
  Os olhos se voltaram para suas vestes	
  E agora se vêem um no outro.
  ***
 
 
  MORGUE	
  Da liegen sie bereit, als ob es gälte,	 
  nachträglich eine Handlung zu erfinden, 			
  die mit einander und mit dieser Kälte 	
  sie zu versöhnen weiss und zu verbinden.; 	
 
 
  denn das ist alles noch wie ohne Schluss.	
  Wasfür ein Name hätte in den Taschen
  sich finden sollen? An dem Überdruss	
  um ihren Mund hat man herumgewaschen:	
 
 
  er ging nicht ab.;  er wurde nur ganz rein.
  Die Bärte stehen, noch ein wenig härter, 
  doch ordentlicher im Geschmack der Wärter,	
 
 
  nur um die Gaffenden nicht anzuwidern.
  Die Augen haben hinter ihren Lidern
  sich umgewandt und schauen jetzt hinein.	
    |  
 
  |