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Poesias-->memórias -- 31/07/2001 - 21:41 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Às vezes, pego-me surpresa

Fatos inusitados do passado

cortam-me em pedaços

num abraço de espadas

Piso sobre vidrilhos

de um colar quebrado

Vejo-me em retábulos

de vitrais coloridos,

dispersos, minúsculos,

numa catedral perdida

Nos retalhos, procuro

o sentido do jogo obscuro

da minha estranha vida

Encaixo frouxas peças

com ferramentas da lógica

num livro de estórias

sem aparente explicação

Preciso encontrar a razão

porque me desfiz

Unir a menina cor de rosa,

esvoaçante e feliz,

com a mulher de agora

Trazer à realidade

o vil instante que me dividiu

Encontrar a unidade

e vencer o grande ardil

do tempo e do espaço

Transformar massa

em energia.Fazer

a velha beijar a guria,

e dar paz a esta mulher

que está a lhes escrever

em meio as sombras

errantes do anoitecer

Fazer a autora real

aparecer no final,

matar as personagens,

mudar o cenário e

passar a limpo seu diário

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