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Poesias-->APARÊNCIAS -- 07/08/2001 - 13:42 (antonio carlos de paula) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
escoteiro sempre alerta

eu quero é correr perigo

e quando a saudade aperta,

no auge da solidão,

só posso contar comigo,

e tiro da multimochila,

um punhado de ilusão!



dirão os desavisados.;

- perdeu o fio de meada! -

que eu, careta vacinado,

viajei, pisei na bola,

mas como vovó já dizia,

voltando-se à vaca fria,

já a caminho do brejo,

não creia nas aparências

o que parece não é,

e o que é, nem parece!



não se enrede no enígma,

encontre seu paradígma,

roteiro da solução!



e eu, aqui de minha parte,

usando mil artifícios,

perto do início do fim,

vou exercendo o meu direito,

de ousar de qualquer jeito,

salvaguardando as aaparências!



Antonio Carlos de Paula

poeta e compositor
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