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Poesias-->Fragmento -- 07/08/2001 - 14:53 (Cristian Zanata Riguetto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou o ar pulsando o grito da criança.

Bem vinda, estranha luz!

Jogado ao mundo, sem manual.

Não aceitamos devolução!

Sofrimento passo à passo,

sem legendas, sem estrelas.

Terei eu de pagar por esse pacto,

tramado por pessoas desconhecidas?



Eu sempre estive aqui?



Arder a vida na eterna indagação,

simples e complexa.

Como fazê-lo sem indignar-se?



Ser, é carregar o descontentamento e a imperfeição.



Cérebro que caminha pelo mundo desta sala.

Vago pensamento.

Conseguir flutuar para longe é quase impossível.

Tarefa árdua.

Máquina falha!



Quero explodir, ser terra, mosca, pássaro!

Sem bagagem cortando a carne.

Confundindo sentidos.



Sou órfão criado pelo universo das pessoas.

Sou estranho nessas entranhas.

Só acredito na pedra, na pele, na folha seca.

Enxergo um lugar repleto de anseios e esperanças

em algo pouco provável.



E o eterno enigma viaja por onde sempre esteve.



Não há como arrancar o câncer do mundo.

Não há como evitar as eternas mordidas na língua.



Cedo ou tarde fico só.

Sou mais uma peça descartável.

Construção transitória.

Substituível!



Cristian Z.R.
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