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Poesias-->Olhares ( II ) - O assalto -- 10/08/2001 - 04:37 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao fim do corredor,

um frio olhar exige o susto.

Surge ali no vão da escada,

envolto à vermelhidão

e sádico sarcasmo.

"- Quietinha! Quietinha!

Tu vai aonde?"



- Meu Deus, onde é

que eu vou agora,

arrastando pela noite

dois olhos de fogo?



Um dos caninos à mostra,

nicotina no sorriso,

hálito quente.

Arma nas mãos,

a eloqüência é mantida:

"-Tu tem olho de gato!..."



Hoje, no quarto escuro,

tento recompor o olhar

(meu ou dele que o capturou?...)

adrenalina alastrada pelo corpo.

O olhar de minha gata

é sensível e defendido,

mas envolve com firmeza

o alvo da agressão.



O homem vacila,

diz que dou mole

num prédio de lojas falidas.

Leva-me os cheques,

relógio, dinheiro e cartão.

Manda a recomendação:

"- Polícia não!..."



A noite me inquieta...

Uns olhares vêm e vão

- outros não!

Do agressor desconheço o paradeiro,

se está vivo ou morto,

se tem filhos,

se está na prisão...

Mas sei que trago comigo

um olhar cruel que retalha

- e, Meu Deus, que desespero!

de tanto que em mim já doeu,

já nem sei mais se é dele ou meu...

































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