| 
 
   
  
				| LEGENDAS |  
				| ( 
					 * )- 
					Texto com Registro de Direito Autoral ) |  
				| ( 
					 ! )- 
					Texto com Comentários  |  
 
  
  
 |     |  
   
 
	|
 | Poesias-->Dos sonetos de Orfeu II:12 -- 21/08/2001 - 14:23 (Elpídio de Toledo)  | 
	
	 | 
	
	 |  
 |  |   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  .................................................................................................................
 
 
  De: René Karl Wilhelm Johann Josef Maria Rilke
 
 
 
 
 
 
  Queres a metamorfose. Oh, entusiasma-te pela chama
  Dentro de ti uma coisa te priva da remodelagem
  Aquele fugidio espírito que vence o mundano	
  No oscilar do caráter privilegia o ponto de transição
 
 
  Aquele que se fecha sempre já está esmorecido
  Tem como certíssimo o manto da cinza modéstia 
  Servidão, um descaridoso aviso da dureza da distância 
  Minha Nossa... titubeiam os versos do autor ausente	
 
 
  Quem se verte como fonte é visto pelo reconhecimento 
  E ele o conduz encantado através do sereno criar
  Que sempre conclui  o que inicia, e recomeça com o fim
  Cada espaço de alegria é filho ou neto do limite
  Que ele atravessa tenso. E o novo fluido requer                                                                
  Desde que  motivado por lauréis, que te tornes em vento                                                       
 
 
 
 
 
 
  ***
 
 
  II:12
  Wolle die Wandlung. O sei für die Flamme begeistert,
  drin sich ein Ding dir entzieht, das mit Verwandlungen prunkt.; 
  jener entwerfende Geist, welcher das Irdische meistert, 
  liebt in dem Schwung der Figur nichts wie den wendenden Punkt.	
 
 
  Was sich ins Bleiben verschliesst, schon ists das Erstarrte.; 
  wähnt es sich sicher im Schutz des unscheinbaren Grau´s?	
  Warte, ein Härtestes warnt aus der Ferne das Harte.		
  Wehe —: abwesender Hammer holt aus!			
 
 
  Wer sich als Quelle ergiesst, den erkennt die Erkennung.; 	
  und sie führt ihn entzückt durch das heiter Geschaffen,	
  das mit Anfang oft schliesst und mit Ende beginnt.		
 
 
  Jeder glückliche Raum ist Kind oder Enkel von Trennung, 	
  den sie staunend durchgehn. Und die verwandelte Daphne	
  will, seit sie lorbeern fühlt, dass du dich wandelst in Wind.	
 
 
 
 
    |  
 
  |