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Poesias-->Meu Jazigo -- 31/03/2000 - 19:13 (Itabajara Catta Preta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MEU JAZIGO



Quando eu morrer, que a minha campa seja

nua, sem lousa,

para que um crente, orando nela, veja

que ali repousa

um simples.;

quero mais: que a cruz erguida

à cabeceira,

seja de troncos, lisa, não polida

-bruta madeira.



Do cemitério, fuque sita a um canto

humilde e chão.;

Que não chegue até mim a dor e o pranto

dorido e vao

(que a saudade tortura e não consola,

nem esmaece)

para que pense quem me faça a esmola

da santa prece

que fui um santo.



Que me plantem sobre ela uma roseira

de trepadeira,

rodeada de modestas açucenas,

para que diga, quem me vir florindo:

" - Foi um poeta, apenas..."



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