Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63460 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10765)
Erótico (13601)
Frases (51964)
Humor (20212)
Infantil (5642)
Infanto Juvenil (4998)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->gritos da modernidade -- 28/08/2001 - 22:32 (menina pontilhada) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ouçam os gritos da modernidade

Ilusões pornográficas, corpos cansados

Esperma que jorra dos membros inchados

No promulgar dos sentimentos, a banalidade...



É compreensível a disfunção do nexo,

Assim como impassível a corrupção do sexo...



Ah, se pudessem deixar, os homens e mulheres

O medo de amar... seria outro do amor, o alcance

Bundas não seriam mais o banquete do romance

E poemas não seriam só pratos e talheres...



É a inversão dos valores perfeitos,

Na sublimação de terríveis defeitos...



Nos sonhos vejo o Amor do Mundo

Desacreditado, descrente, inerte e imundo

Desfigurado, doente, na lápide das vidas

Debruçado, a observar suas mórbidas feridas...



A respiração do venenoso ar dos dias atuais

Remete os inconformados às lembranças de jamais...



Vejo também, sem muito esforço

A verdade dos homens na métrica do dorso

A ausência das flores no caminhar das noites

E os corações sangrando, de tantos açoites...



São aparentes os descontentamentos

Mas não há esperanças, só lamentos...

Não há esperanças, só lamentos...







Recife, 2001
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui