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Poesias-->Beleza Seca -- 30/08/2001 - 13:55 (Dora Duarte Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Árvores retorcida

Em beleza seca se contorcem

Para suportarem o sol de rachar

Todos encravados na terra

Chuva chegando para apagar queimadas

Soa o grito da reno(v)ação

Pela imensidão empoeirada

Flores desenhadas à mão brotam sonolentas

Pula o sagüi-estrela

Voa para longe o beija-flor-do-rabo-branco

Veado-campeiro foge apressado

Tatu-canastra

Porco-do-mato

Anta

Tamuanduá-bandeira

Iponente o ipê-amarelo

Embeleza o ermo e

Protege em sua sombra o logo-guará

Barulho de minérios vêm do fundo da terra

Passa o Rio Preto rumo ao Tocantins

A queda d água desemboca na cachoeira

Molho meus pés no espetáculo de águas brancas

Deslizo com a cabeça erguida pela Chapada

Cerrado adentro entranhando-me

Tenho fome de murici, curriola,

Mangaba, caju-do-mato, pequi

Uma sombra de buriti para cochilar

Só isso quero agora



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