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Poesias-->A Casa Feliz -- 14/09/2001 - 11:32 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Seis horas... Ave Maria.

O Relogio arbitra,

A tarde é longa,

E os pássaros teimam nas árvores em reverenciar a vida que é breve.

A flor já calou e à beira da estrada a casa desolada começa com o sol a se por...

Janelas se fecham,

Candeeiro ilumina o escuro, que aqui acolá, já começa a bailar.

A brisa é fria, mas a cigara, um pouco perdida a pouco parou de vibrar.

Ouve-se gemidos de crianças e a rede começa a balançar.

Mamãe canta canção de ninar.

No meio da longa estrada, caminha um vulto transeunte, saindo do anonimato, parece chegar.

Ouve-se a porta solicitando entrada.

O silêncio estatala,

Mãe abre-a tímida.

É papai!...Bradam as crias em gritos, que ecoam pelos cantos.

O velho cansado, abre os braços e no rosto sofrido desenha um imenso sorriso vivo, divide a alma, estilhaça de alegria.Todos o querem tocar.

Sua voz harmônica, seus olhos arco-íris, nem precisa de palavras, prá dizer que o coração amando, amado não cala.

Pais e filhos rolam no chão,

Desdobram-se na escuridão e imensas gargalhadas erradicam a solidão.

A mãe convencida olha, se dá por satisfeita a necessidade da alma.

Não intermedia, não há cansaço, nem escolha de lugar, tão pouco há fome que essa miséria humana,

Cotidiana incomformada, sempre roga...E endereça sem avisar.

Agora sim, a mesa está completa.

Já se pode sonhar um desses dias, ser guerreiro como o papai ou ser princesa linda, que é a mamãe.

Ao redor, com a chuva na cumieira, a festa sinfônica é dos sapos e a leitura do tempo de adormecer é do candeeiro, que sossega com os gritos e apaga simultaneamente, quando um beijo de boa noite, debruça sereno na fronte do filho a descansar.

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