Que feito palmeira molhada, debruçam no silêncio retumbantemente calado da beira turva do igarapé, a esperar pelo estilhaçar mavioso do sol, que o iluminarar e o dará forma, nome e cor.;
Sentir teu cheiro... Teu corpo aquecido, gostoso da noite passageira dessas horas.
Estático a tua beleza, viajo acordado, na regêgencia pura e melodiosa do Ave-Maria dos pássaros, em agradecimento a vida.
Sentir de ti o aljôfar de um carinho de mulher... Como a onda gélida e sossegada a reparar as feridas, pegadas na areia, deixadas pelo cotidiano desses pecadores transviados, que passam por alí. E ao sintonizar os olhos, traça sorrindo na face calma, a alegria fervorosa de está junto de mim.
É difícil... Sonhar,
Imaginar a realidade, sem realidade, quando o meu sentimento paulatinamente aumenta, é me perder de medo. Indeciso, sem saber se vai ou se fica.
Não é mais possível confidenciar calado, em verbos mudos, em luz, em tom e em dor.
A impressão velada, não passa no tempo, não afasta muros. Fica só no não sei o que.; de ouvir e sentir-se bem, de tantas outras coisas que não revolvem essa camada absurda de orvalho sobre o seu leito. Me deixando louco num papel como simples rascunho.