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Poesias-->Alambique -- 20/09/2001 - 13:30 (Anderson Borba Ciola) |
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Num alambique subsolo
ele vive a mendigar.
Implorando estupidez,
implorando o não pensar.
Anda de um lado ao outro,
planeja até cansar.
E se cansa, cruza os braços
pondo-se a só pensar.
Num clarão que vem dos céus
ele avista a salvação.
Ele pede pelos seus,
ele quer a sagração!
Ele vê a luz tão nítida
na sugestão doce da fé.
Fé que fecha a ferida,
fé que cura até a ralé.
A fé é a fome e a comida.;
bem como a serpente,
que se devora pela calda
sendo culpada e inocente,
vítima e carrasca
de um remorso indecente
que é empurrado à consciência
do ser não clarividente
Em todo ser da terra
a inércia é um vício doentio.
Mas se algum a ação cultiva,
torna-se mais tolo e sombrio.
Há atos que enobrecem o homem,
pelo menos os medíocres.
Já os obscurantistas têm desdém,
crêem ser as mãos e a massa podres...
E qualquer tolo dirá:
esse homem não tem valia!.
É ocioso até os dentes,
possui a alma mais sombria.
Pensa muito é verdade
mas o pensamento atrofia
a bela e tola felicidade
que só a alma simples aprecia.
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