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Poesias-->armadilhas -- 21/09/2001 - 02:05 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Armadilhas estão nas linhas



que lanço em redes espêssas



Aguardo homens, sem pressa,



colocarem suas cabeças



e os prendo com firme laço



Palavras grudam e pregam



como açucar mascavo



Palavra mela. Facilita



a captura, sem chances



de pensarem na fuga



Ah- pobres formigas!



E assim me mascaro



no texto e os prendo



nas malhas de renda



de meus escritos - acima



da negra cinta-liga,



e subescrevo a rubrica



Sou esta mulher maluca



que uso do açúcar



como um doce veneno



E com a pena em chibata,



igual a sado-masoquista,



espalho várias ciladas



até que quase mortos,



sedentos, insaciados,



são derrubados à



sangue frio e gritam solícitos:



" Onde se compra seu livro?"





















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