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Poesias-->amore mio -- 23/09/2001 - 04:06 (maria da graça ferraz) |
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Amore mio
mdagraça ferraz
Estou só. Corpo dormente
Bem ao longe, ouço o vento
lentamente chamar alguém
É lamento triste de cavaleiro
perdido à espera de Dulcinéia
Ah, este amor quixotesco!
Fruto da paixão e da quimera!
Pudesse eu ser esta donzela,
dar-te a mão e dividir a sela
deste selvagem Alazão e seguir
no galope de afetos e desvarios,
que bom seria! Que bom!
E boca junto ao seu ouvido,
recitaria o último verso de
Neruda- gemido agudo a
cortar o vazio: " Amore mio.
Ahh Amore mio"
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