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Poesias-->SURFISTA FERROVIÁRIO -- 04/04/2000 - 14:50 (sidney pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SURFISTA FERROVIÁRIO



Como uma esguia serpente



De aço, lá vai ele



( Suburbanamente )



Preso aos trilhos



Sacolejando no espaço





E em seu dorso



Espadaúdo e liso



(Sonho de liberdade)



Leva os surfistas aéreos



Driblando a gravidade





Nestes dias de infonáutica



Onde jovens se aventuram



A navegar na internet



Parece horrendo e patético



Saber que outros morrem “surfando”



Nas ondas dos trens elétricos





E esparramada



Em dormentes



(Olha o bote premente!)



Rasga a esguia serpente



Sacolejando no aço





Nos olhos da massa



Extática



( Ares de perplexidade)



Há tanto susto e espanto



Que o cenho é só gravidade





Por que será, por qual crença



Que estes jovens, lindos filhos,



Se perdem da vida nos trilhos?



Quais são as amargas lembranças



Que transportam como herança



Para tanta indiferença?





E nas praias



Badaladas



( Ao som de míticas motos)



Desfilam de prancha importada



Outra classe de banhistas





Não tiveram a estranha



Sorte



( Ou sina, ou praga, ou chacina)



De nascer tão pertinho da morte



Como estes outros surfistas

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