LEGENDAS |
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Poesias-->Dentes, Noites Rangentes -- 23/09/2001 - 09:54 (Antônio Paim) |
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Dentes, Noites Rangentes
Cerrados, os dentes rangem de um lado ao outro
Retorcem-se as mandíbulas
Espantando baratas e mosquitos.
No ronronar do estômago,
O descanso da solidão
Permite-me dormir com os morcegos
Enquanto na cozinha
O pão velho espera por uma geléia de morango.
Antônio Paim
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