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Poesias-->SONETINHO -- 27/09/2001 - 07:24 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Pobrezinha, chorou.

Não quis saber que o nada era que a oprimia.

Fugiu, voou.

Agora vive, solitária e triste, na mansão do escuro,

sempre procurando a beleza intangível de Deus,

que deve estar para além.

Não pode encontrar.

Ninguém pode encontrar.

E, por isso, ri tristemente de si mesma,

na sua consciência inconsciente.



Amanhã...

— quem sabe? —

talvez não sofra mais,

talvez não mais procure.



22.10.57.





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